sábado, 20 de abril de 2013

NOS TEMPOS DAS LAVADEIRAS DE GANHO AOS TEMPOS DO BOLSA FAMÍLIA.



Por: Leandro Bahiah.
Imagem: Internet.

Depois do Bolsa Família, as mulheres não querem mais trabalhar”, disse-me uma senhora, reclamando de uma roupa suja, e que não encontrava ninguém para ajudá-la a lavar, enquanto outro cidadão ironizava-a dizendo: “paga barato, mas paga”. Depois passei a refletir, e me perguntei: “Será que aquela situação alguma atenção que me faça escrever um texto? Pois, aqui estou eu.

Digo sem medo de errar, que a política do Bolsa Família ampliado pelo governo Lula e que o governo Dilma deu continuidade, foi sim um feito extra ordinário! Apesar dos pesares o governo Lula teve seus acertos e a ampliação do Bolsa Família foi um deles inegavelmente, como também as cotas para os afro descendentes nas universidades, por exemplo.

O Bolsa Família vem dar dignidade a milhares de famílias brasileiras que viviam na extrema miséria, além de ser é claro um dos maiores programas de distribuição de renda do planeta. “Não é preciso dar o peixe, é preciso ensinar a pescar”, esta afirmação só vale para quem nunca passou necessidades ou até mesmo fome. Como podemos ensinar um individuo que já não tem mais forças a pescar? Os tucanos adoram esta citação.

O Bolsa Família devolveu a dignidade a milhões de brasileiros esquecidos pelo Estado Brasileiro. Porque um país que não dar dignidade aos seus filhos de ser o que quer ser, é uma Nação sem LIBERDADE. E o que é liberdade? Existem vários significados, mas gosto de defini-la assim: “liberdade é você ter opção”, ou seja, todos quem fazem parte de uma nação tem que ter direitos e opções iguais. Porque um Estado  que obriga um cidadão muitas vezes entrar na marginalidade por falta de opção, não tem liberdade. Liberdade é escolher que trabalho pretende desempenhar, sem comprometer o orçamento familiar no final do mês.

Antes do Bolsa Família  a cidadão era obrigada a lavar duas trouxas de roupas, por míseros reais, caso contrário, seus filhos passariam fome. Agora lhes pergunto? Que dignidade, que liberdade esta cidadã, se é que podemos considerá-la cidadão, tinha? Nenhuma.

O pensamento da senhora que ouvi mais cedo, que em tempos de outrora, nem muito distantes assim, exploravam o trabalhos das “sem opções”. Temos que afastar do poder  quem pensem assim, através do nosso voto. De barriga cheia, com opção de seguir qualquer profissão, que de seis em seis meses pode ir a clinica fazer um Check up fica muito fácil emitir opiniões e fazer julgamentos. 

Acabou o tempo onde quem ditava o valor do serviço não era quem prestava o serviço, e sim quem dele se servia. Onde já se viu isto? VIVA A LIBERDADE!

Colaboração: Cabeça Alegria. 
Imagem: Internet.

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