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A
capoeira surgiu no Brasil colonial, na época da escravidão. Os inventores deste
esporte foram os escravos oriundos da África e outros com ascendência no Brasil.
O principal objetivo da capoeira era defender-se dos feitores, por muitos
escravos eram usada simplesmente como dança (rituais), no entanto era nisto que
os senhores de engenhos acreditavam e inegavelmente a capoeira fora uma grande
arma da abolição.
Me. Canjiquinha |
O nome capoeira se deu devido a sua prática ser
exercida no meio do mato (capoeira), pois os seus senhores eram contra a nova
pratica que surgia. Os grandes nomes da capoeira contemporânea foram: Mestre Pastinha,
Bimba e Canjiquinha, que fizeram com que a capoeira fosse reconhecida nacional
e internacionalmente. A capoeira hoje é considerada uma dança
(arte), um esporte (luta), e música, além de ter uma filosofia toda
própria. No ano de 2010 a capoeira foi reconhecida pelo MEC
como patrimônio cultural imaterial brasileiro. Um prêmio justo, apesar
de tardio.
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Em
2000 a capoeira chegou a Ibitupã, através do Grupo Alegria, hoje
denominado Filhos de Canjiquinha ou A.C.F.C. (Associação de Capoeira Filhos de
Canjiquinha), comandado pelo mestre Roque. Ótimo trabalho do contramestre
Darkson (Kinho) e do Prof.Thiago Luciano (Pó), ambos os filhos de Dário Meira
deram resultados em Ibitupã e logo de cara o número de adeptos aumentaram
extraordinariamente, mesmo sofrendo preconceito e discriminação em consequência da
falta de conhecimento do esporte genuinamente brasileiro ou afro-brasileiro
como queira. Contudo, hoje no nosso distrito a capoeira infelizmente foi
renegada e pode ter sua prática fadada a extinção, todavia, isso não aconteceu
graças ao empenho de pessoas como o prof. Amauri Leão, Sandro, Juedson
(Risadinha), Adenilson (Kbça), Pe.Valdo e muitos outros.
Me. Roque |
Vale ressaltar que a capoeira tirou e tem
tirado muitos jovens da criminalidade, das drogas, mesmo porque a
prática da capoeira é saudável e é uma ótima opção de lazer. Ainda hoje a capoeira não tem um local para o seu treinamento. Falta
entre outras coisas, a parceria do poder público municipal , porque se
este não tomar partido da capoeira, o futuro da mesma continuará sendo
incerto em Ibitupã. Usando um trocadilho:(a capoeira poderá ser praticada
na capoeira), literalmente! Será uma pena caso isto venha acontecer. E o
maior derrotado será Ibitupã.
Texto: Leandro Bahiah e Pericles Kinho.
Colaboração: Thiany Bahiah.
Fotos: Amauri Leão.
bom dia!
ResponderExcluircomo faço para contactar mestre roque?
Jefferson